O berço da raça Angus é a Escócia e seu nome foi tomado dos condados onde começou o seu desenvolvimento: Aberdeen e Angus. A história registra a existência dos "vacuns mochos pretos", no condado de Angus, antes do século XVI e sua origem é tão remota que não é possível precisar como e quando apareceram. Já naquela época tornaram-se famosos pela excelente qualidade de carne, rapidez de engorde e singular rusticidade. No início do século XVII, quando a Escócia foi anexada à Inglaterra, iniciou-se um ativo comércio de gado entre os dois países. Os animais preferidos no sul da Ilha eram os pretos, o que induziu os criadores a aumentarem as invernadas desses mochos, eliminando os animais aspados. A seleção para o aperfeiçoamento do Angus começou em torno de 1800, com o criador Hugh Watson of Keillor. A partir de sua Cabanha, Keillor projetou a raça, utilizando como critério de seleção as características de precocidade e produção de carne. A "raça da vaca mãe", como hoje é popularmente conhecida por sua grande habilidade materna, tem seus principais centros criatórios estabelecidos nos Estados Unidos da América, Canadá, Argentina, Austrália, Inglaterra e Nova Zelândia, estando, porém, espalhada por todo o mundo.
 
Fertilidade e Longevidade.
Na busca de uma pecuária mais eficiente, quando planejamos um cruzamento, devemos te em conta não só a utilização de novilhos pesados e precoces, mas também de fêmeas de reposição que tenham alto índice de habilidade materna, períodos entre partos curtos e alta resposta reprodutiva, quanto à repetição de crias.

Através de sua fertilidade, o gado Angus proporciona aos seus criadores um maior rendimento, tanto pelo número de bezerros nascidos, quanto pela quantidade de quilos obtidos por hectare. A longevidade, associada à fertilidade, representa ao final mais crias produzidas.

Precocidade.
Em comparação com outras raças, o Angus tem demonstrado que, nas mesmas condições alimentares, atinge mais cedo a puberdade e o estado de abate. A precocidade do Angus reflete-se no abate de novilhos jovens, que, além de uma necessidade mercadológica, é fator fundamental de uma pecuária de retorno mais rápido.

 

Rusticidade.
A rusticidade é facilmente identificada pelo grande número de animais (machos e fêmeas) espalhadas pelas várias regiões climaticamente diferentes do País, mantendo suas qualidades inalteradas. O Angus mostra maior resistência a enfermidades, grande adaptação às condições ambientais dos territórios onde é criado, seja com temperaturas extremas, altas ou baixas, solo seco ou alagadiço, campos altos ou abrigados, pastagens ricas ou pobres. Mesmo em situações adversas, as fêmeas Angus produzem bezerros e os amamentam adequadamente, nem que para isso tenha que sacrificar parte de sua "gordura marmorizada".

Facilidade de parto.
Gerando um terneiro de porte médio, não muito pesado ao nascer, o ventre Angus tem reduzido desgaste na parição, o que abrevia a sua recuperação pós-parto, favorecendo a repetição de cria e diminuindo o intervalo entre partos.

Qualidade de carne.
Este é um dos atributos excepcionais da raça Angus, que lhe garante uma posição de liderança. A ótima qualidade de sua carne é evidenciada através da opinião de autoridades do setor, e confirmada nos mais diferentes concursos realizados nos principais mercados produtores. O Angus produz um animal com alta qualidade de carne, apropriada não só para o mercado interno, como também para o mercado externo. O Angus apresenta de 3 a 6 mm de gordura (exigências européias) e sua carne é marmorizada (gordura entremeada na carne), o que lhe confere a já famosa maciez e sabor. A perfeita e uniforme distribuição da gordura no tecido muscular lhe confere um aspecto muito mais atraente e sabor singular. A importância dessa distribuição é exaltada quando da sua preparação: a gordura se derrete parcialmente pela ação do calor e impregna a parte magra, melhorando apreciavelmente seu valor, tornando-a tenra e apetecível.

Os mercados mais importantes do mundo, que abastecem os consumidores mais exigentes, alcançam ganhos comerciais superiores, valendo-se do que existe de melhor entre as raças bovinas de corte. Sem hesitar, eles afirmam: ANGUS BEEF IS BEST !

A performance produtiva do Angus foi comprovada na publicação americana National Livestock Producer onde, entre 47 raças analisadas, o Angus obteve a pontuação mais alta. Nas cinco principais listadas encontramos as duas variedades de Angus: Aberdeen Angus e Red Angus, além de Brangus (cruzamento de Angus "5/8" com zebuínos Nelore ou Brahman "3/8").

Nesta avaliação, os Angus se destacaram em fertilidade, peso ao nascer, pequena mortalidade de bezerros, baixa idade à puberdade, uso em cruzamento e qualidade de carcaça.

Os mercados mais importantes do mundo, que abastecem os consumidores mais exigentes, alcançam ganhos comerciais superiores, valendo-se do que existe de melhor entre as raças bovinas de corte. Sem hesitar, eles afirmam: ANGUS BEEF IS BEST !

A performance produtiva do Angus foi comprovada na publicação americana National Livestock Producer onde, entre 47 raças analisadas, o Angus obteve a pontuação mais alta. Nas cinco principais listadas encontramos as duas variedades de Angus: Aberdeen Angus e Red Angus, além de Brangus (cruzamento de Angus "5/8" com zebuínos Nelore ou Brahman "3/8").

Nesta avaliação, os Angus se destacaram em fertilidade, peso ao nascer, pequena mortalidade de bezerros, baixa idade à puberdade, uso em cruzamento e qualidade de carcaça.

Também a revista americana Better Beef Business destacou o Angus pela fertilidade, facilidade de parto, habilidade materna e melhor carcaça de corte.

Em ambas as pesquisas, os zebuínos destacaram-se em rusticidade, tolerância ao calor, conversão alimentar e longevidade.

Por isso, no cruzamento Angus x Nelore as características se complementam, tornando o produto resultante muito eficiente.

As raças sintéticas que não observaram esta complementariedade obtiveram as pontuações mais baixas. Este conjunto de excepcionais características torna o Angus uma raça completa, com incomparáveis índices de produtividade.

Anos 60
Animais compactos com forte influencia britânica
Na época a base do plantel da Santa Bárbara era formado por matrizes importadas da Escócia e Inglaterra.
Foto: A diretora da Cabanha Santa Bárbara, Carla Sandra Staiger, com a primeira grande campeã do criatório: Érica 10 de Sanbará em 1964 no parque de exposições do Menino Deus, Porto Alegre/RS
 
Anos 70
O Angus começa a crescer.
A Santa Bárbara inaugura a fase de importações de matrizes e touros dos EUA. Em 1976 com a importação de Ankonian Centenial, introduz o "New Type" no Brasil, transformando definitivamente o padrão da raça.
Foto: Carla Sandra Staiger Schneider, com a grande campeã da Expointer 1972. Esteio/RS
 
Anos 80
O volume corporal segue aumentando.
A Santa Bárbara, inicia programa de seleção de matrizes sem precedentes na raça.
Foto: Carla Sandra Staiger Schneider, com as campeãs da Santa Bárbara na Expointer 1982. Esteio/RS
 
Anos 90
O Angus tropical avança no Brasil.
A Santa Bárbara, aposta em genética própria para criar biótipo capaz de adaptar-se ao clima tropical do Brasil Central.
Foto: Girl Warrant´s 822 de Sanbará filha de pais nacionais da Santa Bárbara, Recordista para raça Angus. Tri-grande campeã da Expointer. Esteio/RS. Bi-grande campeã de Londrina/PR
 
Anos 2000
O Angus do novo milênio é mais compacto e precoce
Seguindo uma tendência mundial dos mercados consumidores o Angus contemporâneo é de porte médio, compacto, privilegiando a precocidade, velocidade de terminação e qualidade de carcaça.
Foto: Carla Sandra Staiger Schneider, diretora da Santa Bárbara, com uma grande campeã da Expointer. Esteio/RS.